Pinacoteca di Brera: arte, história e beleza em Milão!
Milão, a capital da região da Lombardia, é uma cidade que respira história antiga. Apesar disso, conseguiu se modernizar de forma irretocável sem perder sua essência, e conseguiu mesclar o antigo e o contemporâneo de uma maneira única. Um destes exemplos é a belíssima Pinacoteca di Brera, que é para onde vamos hoje! Vamos ao nosso post do dia: Pinacoteca di Brera: arte, história e beleza em Milão! Fique com a gente e faça o melhor do país da bota! Aqui no Viajando para Itália você realiza a viagem dos seus sonhos!!! Conheça também nossa Seção Hospedagens na Itália – Dicas para suas Férias!
Assista esse vídeo da Pinacoteca di Brera, em Milão!
(Fonte: P&M Videos)
Nossa Introdução
Milão, capital da Lombardia, é uma cidade fantástica. Conhecida mundialmente como a capital da moda italiana, Milão é, também, uma cidade que une o antigo e o moderno de uma forma muito harmoniosa e elegante, encantando até mesmo os viajantes mais exigentes. Não é uma cidade difícil de ser visitada e nos oferece uma gama imensa de atrações imperdíveis.
E, hoje, vou falar de uma das atrações mais belas da cidade: a maravilhosa Pinacoteca di Brera. Localizada no coração de Milão, no Palazzo Brera, a Pinacoteca é um ícone da cidade e abriga obras de arte incríveis de diversos períodos e artistas. Leia também: como comprar ingressos para os principais monumentos da Itália?
Um pouco da história da Pinacoteca di Brera
A Pinacoteca di Brera foi fundada, oficialmente, somente em 1809, mas ela já existia desde 1776, ano em que o prédio recebeu sua primeira exposição. Desde o final dos anos 1700, a Pinacoteca já estava em processo de ampliação, bem ao lado da Academia de Belas Artes, e foi encomendada por Maria Teresa da Áustria. Porém, o grande responsável pelo prestígio da Pinacoteca, foi Napoleão. Foi ele o responsável por transformar o local em um museu e, ali, exibir diversas pinturas dos territórios conquistados pelos franceses. Leia também: Quais são os seis pontos turísticos imperdíveis em Milão?
O Palazzo Brera
Com o passar dos anos tornou-se um museu de reconhecimento internacional, e ficou famoso por ser um dos primeiros do novo Reino da Itália. O belo Palazzo Brera, que abriga a Pinacoteca, é um lindíssimo edifício cuja aparência atual é efeito das intervenções dos arquitetos Francesco Maria Ricchini e Giuseppe Piermarini. As coleções presentes no museu são, em sua maioria, encomendas de Napoleão, mas também há diversas obras doadas de heranças de famílias nobres, coleções privadas e aquisições de obras por alunos e mestres da Academia, com os quais o museu compartilha a curadoria.
No mesmo palácio você também encontra a Biblioteca Nacional Braidense, o Observatório Astronômico e o Jardim Botânico, além do Instituto Lombardo de Ciências e Letras e a respeitadíssima Academia de Belas Artes, ou seja: visite o local com tempo, pois as atrações reunidas ali são incríveis.
Curiosidade…
O nome Pinacoteca significa “galeria de quadros” em grego. A palavra tem origem é a união de duas gregas: πίναξ (pinax, que quer dizer “imagem”) e θήκη (théke, que quer dizer “caixão”, “armário”). Fontes antigas também relacionam a palavra Pinacoteca como “local de exposição de tabuletas de religiosas”.
O que ver na Pinacoteca di Brera?
Mesmo que você visite somente o Palazzo Brera, saiba que já estará diante de uma obra de arte. O prédio é de uma beleza esplêndida e nos apresenta uma aquitetura cheia de charme e sofisticação, mas sem perder sua atrativa simplicidade. No pátio do palácio, centralizada, podemos ver uma estátua que não retrata com precisão a figura presente ali, porém, marca o “dono” do local: Napoleão com o manto do pacificador Marte. Esta escultura foi feita por Canova e é de uma beleza única.
As Salas e as Obras
A pinacoteca se apresenta em 38 salas e todas elas são uma sucessão de obras-primas de artistas italianos e estrangeiros. As obras datam do século XIV ao XIX e, entre as pinturas mais famosas – as que nos passam a sensação de “já vi essa obra!” – são: “Casamento da Virgem”, de Rafael; “Cristo Morto”, de Mantegna; “Ceia em Emaús”, de Caravaggio, e a magnânima obra “Beijo”, de Hayez. Há também diversas outras obras importantes de artistas como Bramante, Giovanni Bellini, Gentile da Fabriano, Tintoretto, Canaletto, Lorenzo Lotto, Piero della Francesca, Mattia Preti, Umberto Boccioni, Picasso e Georges Braque. Ou seja: há obras para todos os gostos. Mas há uma profusão de obras e artistas famosos.
Como são organizadas as salas na Pinacoteca di Brera?
As salas são organizadas da seguinte maneira:
Sala 1
Na sala 1 você encontra afrescos Lombardos dos século XV e XVI de Bramante e Luini; a sala 1 também abriga a sala 1A, onde fica a Capela de Mocchirolo (XIV).
Salas 2 a 4
Nas salas 2, 3 e 4, são encontradas as pinturas italianas do século XIII ao XV, de Giovanni da Milano, Andrea di Bartolo, Gentille da Fabriano e Stefano di Verona.
Salas 5 e 6
As salas 5 e 6 abrigam diversas pinturas venezianas que vão desde o século XIV até o século XVI; as obras aqui são de Bellini, Carpaccio, Mantegna e Vivarini.
Sala 7
Na sala 7 você poderá admirar pinturas italianas do século XV, predominantemente pinturas de Bellini e Mantegna.
Sala 8
A sala 8 é onde ficam outras pinturas venezianas do século XV de Giovanni, Gentile Bellini, Vivarini, Cima da Conegliano e Montagna.
Sala 9
A sala 9 também abrigam pinturas venezianas, mas do século XVI realizadas por Tiziano, Veronese e Tintoretto.
Sala 10
Na sala 10 encontramos a Coleção Jesi, com pinturas e esculturas do século XX de artistas como Boccioni, Carrà, De Pisis, Modigliani, Marino Marini, Medardo Rosso e Morandi.
Sala 11
A sala 11 nos apresenta o Legado Vital com arte egípcia, românica e obras de Morandi e Modigliani.
Salas 12 e 13
As salas 12 e 13 abrigam a Capela de São José e as pinturas de Santa Maria da Paz feitas por Luini e Marco d’Oggiono.
Sala 14
Na sala 14 encontramos mais pinturas venezianas do século XVI. Os artistas apresentados aqui são Bonifacio Veronese, Savoldo, Moroni, Lotto e Bordon.
Sala 15
A sala 15 abriga pinturas e afrescos lombardos dos séculos XV e XVI. Os artistas que assinam as obras nesta sala são Foppa, Bramantino, Marco d’Oggiono e Gaudenzio Ferrari.
Sala 18
Na sala 18 também podemos ver diversas pinturas lombardas do século XVI de Campi, Altobello Melone e Lomazzo.
Sala 19
A sala 19 expõe pinturas sacras e retratos lombardos feitos entre os séculos XV e XVI. Aqui encontramos obras de Bergognome, Cesare da Sesto, Luini e Solario.
Sala 20
Na sala 20 há pinturas da Emília-Romagna e de Ferrara, todas do século XV, assinadas por Costa, Cosmè Tura e Francesco del Cossa.
Sala 21
A sala 21 é a sala que abriga os Polípticos de Marche do século XV, de Giovanni Angelo d’Antonio, l’Alunno, Carlo Crivelli e Signorelli.
Salas 22 e 23
Nas salas 22 e 23 há mais pinturas da Emília-Romagna e de Ferrara, todas dos séculos XV e XVI e de Ercole De Roberti, Garofalo, Dosso Dossi, Ortolano e Coreggio.
Sala 24
A sala 24 apresenta pinturas de Urbino do século XV de Piero della Francesca, Rafaello e Bramante.
Sala 27
Na sala 27 ficam as pinturas da Itália central dos séculos XV e XVI de Genga, Bronzino e Viti.
Sala 28
Já na sala 28 há pinturas da Itália central do século XVII de Caracci, Reni, Guercino e Barocci.
Sala 29
Na sala 29 encontramos obras de Caravaggio e de sua escola; as obras foram feitas pelo próprio Caravaggio além de Gentileschi e Battistello.
Sala 30
Na sala 30 há pinturas lombardas do século XVII de G.C.Procaccini, Cerano, Morazzone e Cairo.
Sala 31
A sala 31 abriga pinturas flamengas e italianas do século XVII. Os artistas presentes ali são Rubens, Van Dyck, Jordaens, Pietro da Cortona e Strozzi.
Salas 32 e 33
Nas salas 32 e 33 encontramos outras pinturas flamengas e holandesas dos séculos XV e XVII de Jan de Beer, Rembrandt e Bruegel.
Sala 34
A sala 34 é dedicada à pintura sacra do século XVIII de Tiepolo, Subleyras, Batoni e Crespi.
Sala 35
Na sala 35 há mais pinturas venezianas do século XVIII de Piazzetta, Canaletto, Longhi e Bellotto.
Sala 36
A sala 36 nos apresenta retratos italianos e pinturas do século XVIII de Crespi, Ceruti e Fra Galgario.
Salas 37 e 38
Finalmente, nas salas 37 e 38, há pinturas italianas do século XIX de Appiani, Hayez, Fattori e Pelliza da Volpedo.
Salas 16 e 17
As salas não citadas são salas reservadas para exposições temporárias e/ou eventos.
Agradecimentos
Um agradecimento especial ao do blog O Guia de Milão, responsável pelas descrições detalhadas das salas da Pinacoteca di Brera.
Informações Úteis
As obras passam por manutenções constantes, ou seja, pode ser que no dia da sua visita uma ou mais obras não estejam expostas, mas não se preocupe! Mesmo que você não as veja em “seu devido lugar”, você pode as observar pelo vidro do laboratório, onde restauradores trabalham diante do publico. Alguns dias por semana é possível ver todo o processo de limpeza e cuidado de todas as obras da Pinacoteca e é um processo muito interessante.
Horários:
A Pinacoteca nos oferece horários excelentes para visitas: abre de terça a domingo, das 08h30 às 19h15. Na terceira quinta-feira do mês fica aberta até 22h15. Os dias em que a Pinacoteca permanece fechada são: segundas-feiras, dia 1º de janeiro, 1º de maio e dia 25 de dezembro.
Atenção:
- Podem ocorrer alterações nos horários e dias de funcionamento sem aviso prévio. Antes de realizar sua visita, confirmem no site oficial os horários de abertura e fechamento.
Quanto tempo preciso para visitar a Pinacoteca?
Depende! A visita pode durar de 1 a 3 horas, e a duração é de acordo com seus interesses e do tempo que você quer dedicar a cada obra.
Dica de Ouro:
- Faça uma visita guiada! Uma visita guiada te oferece a chance de realizar uma verdadeira imersão na história da arte e em detalhes incríveis de diversas obras expostas no museu! Vale muito a pena e você vai receber uma verdadeira aula de artes!
Ingressos:
O ingresso custa 15 euros; meia entrada, 10 euros. O valor do áudio guia é de 2 euros e está disponível em inglês e italiano. Menores de 18 anos e pessoas com deficiência* não pagam entrada. Maiores de 65 anos, na terça e na quarta, pagam somente 1 euro. Para verificar todos os valores e especificações sobre o valor do ingresso, você pode acessar o site oficial da Pinacoteca clicando AQUI!
*A gratuidade para pessoas com deficiência é válida para cidadãos italianos de acordo com a Lei 104. Para visitantes estrangeiros é exigida uma certificação equivalente que comprove a deficiência. Caso a pessoa com deficiência necessite de acompanhamento, o acompanhante também pode entrar gratuitamente.
Como chegar a Pinacoteca di Brera?
Super bem localizada, a Pinacoteca fica Via Brera, 28. O local é de fácil acesso e você pode ir até lá a pé, de ônibus, de trem ou de metrô.
- Se for de metrô, você pode descer nas seguintes estações: M2-Lanza, na estação da M3-Montenapoleone ou na estação M1-Parada Cairoli. Saiba Como usar o metrô de Milão? e Onde se hospedar em Milão perto do metrô?
- Se você for de ônibus, você pode utilizar o ônibus número 61 ou o 57.
- De trem, você pode utilizar os seguintes números: 1, 2, 12, 14 e 4.
Você também pode fazer uma caminhada partindo da Praça do Duomo: a caminhada dura cerca de 15 minutos e o trajeto é muito tranquilo, pois é totalmente plano. Leia também: Quais são os melhores hostels em Milão?
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Conclusão
Pinacoteca di Brera: arte, história e beleza em Milão! A pinacoteca di Brera é uma verdadeira viagem no mundo da arte. Sem contar sua excelente localização e a impressionante beleza do edifício que a abriga.
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