Conheça a Basílica de Santa Novella em Florença
A Basílica de Santa Maria Novella, em Florença, é uma das igrejas mais importantes e bonitas da cidade. Localizada na Praça homônima, a Basílica abriga obras de artes, pinturas e uma história fantástica: tudo de valor inestimável. Hoje vamos conhecer a Basílica de Santa Maria Novella. Peça chave na história italiana, Florença abriga verdadeiros tesouros. Hoje vamos contar um pouco da história da Basílica de Santa Maria Novella e deixar para você muitas dicas e informações úteis para você visitar essa bela atração em Florença. Fique com a gente e faça o melhor do país da bota! Aqui no Viajando para Itália você realiza a viagem dos seus sonhos!!! Conheça também nossa Seção Hospedagens na Itália – Dicas para suas Férias!
Um pouco da História da Basílica de Santa Novella em Florença
A Basílica de Santa Maria Novella é uma das igrejas mais importantes e lindas de Florença. Localizada na Praça homônima em Florença, o edifício religioso e o mosteiro anexo fazem parte de um importante centro cultural administrado pela ordem dominicana. Os dominicanos chegaram a Florença, vindos de Bolonha, liderados pelo frade Giovanni de Salerno, em 1219. Em 1221, eles passaram a administrar a pequena igreja de Santa Maria delle Vigne, que era conhecida por esse nome porque ficava em terras agrícolas, onde havia plantações de uvas. A primeira pedra de um edifício novo e maior foi colocada ali em 18 de outubro de 1279, durante a festa de São Lucas, com a bênção do cardeal Latino Malabranca Orsini. A estrutura foi concluída em meados do século XIV.
O Inícios da Construção
O projeto, embora controverso, já que há algumas teorias deve-se a dois frades dominicanos, Frade Sisto da Firenze e Frade Ristoro da Campi, mas dizem que Frade Jacopo Passavanti também participou de todo o projeto e início de construção, já a torre sineira e boa parte do convento vieram após a intervenção do Frade Jacopo Talenti. A igreja, embora já estivesse sido concluída em meados do século XIV, só foi consagrada em 1420 pelo papa Martin V, que residia na cidade. Encomendado pela família Rucellai, Leon Battista Alberti projetou o grande portal central, o entablamento e a conclusão superior da fachada, que foi feita toda em mármore branco e verde escuro. Era tão colossal que só foi concluído em 1470.
A Remodelação da Igreja
Já entre 1565 e 1571, a igreja foi remodelada por Giorgio Vasari: foi removido o recinto do coro e decidiu-se pela reconstrução dos altares laterais, o que levou ao encurtamento das janelas em estilo. A capela de Gaddi foi construída por Giovanni Dosio entre 1575 e 1577 e uma nova reforma ocorreu entre 1858 e 1860, pelas mãos do arquiteto Enrico Romoli. Uma importante restauração foi realizada em 1999, após o qual foi estabelecido um ingresso para acesso à igreja. De 2006 a 2008, a fachada foi restaurada mais uma vez.
A Fachada da Igreja
A fachada de mármore de Santa Maria Novella está entre as obras mais importantes do Renascimento florentino, embora tenha sido iniciada em períodos anteriores. Foi totalmente concluída somente em 1920. A primeira intervenção na fachada ocorreu por volta de 1350, quando o registro embaixo foi coberto com mármore branco e verde, por Turino del Baldese. Infelizmente ele morreu um ano antes e, também por isso, foram feitas, ali, algumas tumbas e dois portais góticos nas laterais. Também fizeram ornamentos de mármore com quadrados e arcos cegos da primeira cornija, que se assemelham às do Batistério de San Giovanni. O óculo está aberto desde 1367 e os trabalhos foram posteriormente interrompidos durante o Concílio de Florença, que também foi realizado no convento.
Conclusão da Fachada
A partir de 1439 foi reafirmada a necessidade de providenciar a conclusão total da fachada, mas apenas vinte anos depois, o rico comerciante Giovanni Rucellai se ofereceu a arcar com custos confiando o projeto a seu confiável arquiteto, Leon Battista Alberti. Entre os anos de 1458 e 1478, a parte restante do mármore policromado foi coberta, harmonizando-se com a parte já existente, a parte inferior foi deixada quase intacta em seu layout medieval e foi acrescentado somente o portal clássico inspirado no Panteão, emoldurado pelo motivo pilar-coluna que embora se repita, tem um desenho diferente nas extremidades laterais. Além de um desenho clássico, há uma banda larga decorada com incrustações quadradas e inspiradas nos estilos antigos de arquitetura, que separam e conectam a área inferior e a superior.
A Parte Superior da Igreja
Na parte superior, podemos observar a influencia da pré-existência da rosácea, em torno da qual Alberti instalou, em uma posição bem deslocada, um grande retângulo tripartido vinculado por relações geométricas múltiplas. Acima, podemos ver um tímpano com a face do Menino Jesus no centro, inserida no disco solar flamejante, que é também o emblema do Distrito de Santa Maria Novella. No topo há uma inscrição que faz referência ao ano simbólico de conclusão, 1470: IOHA (N) NES ORICELLARIUS PAV (LI) F (ILIUS) AN (NO) SAL (VTIS) MCCCCLXX (Giovanni Rucellai, filho de Paulo, ano 1470).
As duas volutas de cabeça para baixo, que ficam nas laterais, possuem incrustações muito finas e atuam como um elo com a parte debaixo, ocultando a diferença de altura entre a nave central e as laterais, observando com mais atenção, podemos notar que são bem mais inferiores e desniveladas. O da direita foi coberto com mármore somente em 1920. Já o elegante friso central também é feito de mármore. O símbolo que pode ser visto na fachada do edifício e na loggia, pois é o brasão da família Rucellai, que também aparece no pequeno templo do Santo Sepulcro em San Pancrazio, ali também aparecem os pilares nos cantos, e também levam, no alto, o emblema família Rucellai.
A Unificação
Com a intervenção de Alberti no prédio e a unificação entre a parte nova e a antiga, através do uso de marchetaria de mármore começou a surgir o estilo do românico florentino (visível no Batistério de San Giovanni, San Miniato al Monte e Abadia Fiesolana). A principal característica é a geometria modular. O esquema é, no entanto, amenizado por algumas leves assimetrias que, talvez, tenham sido planejadas por Alberti e talvez não, o que poderia ter sido um “erro” da mão-de-obra local. O esquema, anteriormente, não era modulado milimetricamente, portanto é provável que Alberti tenha mascarado a falta de simetria entre os elementos verticais inferiores e superiores com uma adição de incrustações não alinhadas com outros Elementos presentes na obra.
O Interior da Basílica
O interior da Basílica é magnífico e amplo, tem 99 metros de comprimento, e é dividido em três naves marcadas por abóbadas com nervuras decoradas com arcos bicolores brancos e verdes, delimitados por pilares que, gradualmente, ficam mais próximos para dar uma perspectiva grandiosa à igreja. Entre as obras-primas destacam-se o magnífico crucifixo de Giotto, que foi realocado ali em 2001 após 12 anos de restauração, e o grandioso afresco da Trindade, de Masaccio, uma obra-prima renascentista famosa por seu uso revolucionário da perspectiva.
As Capelas
Na Capela Maggiore, atrás do altar principal, há um Crucifixo de Giambologna e um notável ciclo de afrescos de Domenico Ghirlandaio. As cenas retratadas ali são da Vida da Virgem e da vida de São João, ambientadas na Florença renascentista. No transepto esquerdo, fica a Capela Strozzi, toda decorada com um ciclo de afrescos de Filippino Lippi, do século XV, onde é descrito o choque entre o cristianismo e o paganismo: belíssimo!
Na Capela Gondi, projetada por Giuliano da Sangallo, você pode admirar um extraordinário crucifixo de madeira de Brunelleschi. A igreja também é decorada com numerosos vitrais criados entre os séculos XIV e XV, entre os quais se destacam os projetados por Filippino Lippi na Capela Strozzi. Vinculados à igreja, dentro do edifício do convento, você encontra três claustros monumentais: o Claustro dos Mortos, o Claustro Verde e o Cappellone degli Spagnoli, além de poder ver também o refeitório e o cemitério de Avelli, local de sepultamento de algumas das principais famílias florentinas.
Informações Úteis para Visitar a Basílica de Santa Novella em Florença
Agora vamos as informações úteis para você visitar tranquilamente a Basílica em Florença e colocar tudo organizado em em Roteiro de Viagem pela Itália.
Onde Fica?
Valores dos Ingressos
A visita à Basílica de Santa Maria Novella não é gratuita, é necessário pagar um bilhete que dá acesso ao inteiro complexo da Basílica + Museu (claustros e Capela dos Espanhóis).
Ingressos:
- Valor: 5 Euros (inteiro) e 3,50 Euros (maiores de 65 anos);
- Crianças até 5 anos e portadores de necessidades especiais e seus acompanhantes a entrada é gratuita.
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Horários de Funcionamento
De Segunda a Sexta-feira
Abril a Setembro: das 9h às 19h
Outubro a Março: das 9h às 17h30 (sendo sexta-feira a partir das 11h)
Aos Sábados e vésperas de feriados religiosos
Setembro a Junho: das 9h às 17h30
Julho e Agosto: das 9h às 18h30
Nos Domingos e feriados religiosos
Setembro a Junho: das 13h às 17h30
Julho e Agosto: das 12h às 18h30
Horários das Missas
Os frades dominicanos continuam a celebrar as missas na Basílica, saiba aqui os horários.
- Missas na Cappella della Pura: de segunda a sexta, às 7h30 e às 18h (em julho e agosto não é realizada a missa das 7h30). Atenção: o acesso à Cappella della Pura fica na Via degli Avelli e é separado da Basílica de Santa Maria Novella.
- Missas na Basílica: sábado às 18h e domingo às 10:30 – 12h – 18h (em julho e agosto não é realizada a missa das 12h).
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Conclusão
Conheça a Basílica de Santa Novella em Florença. Um das igrejas mais belas da Itália merece ser visitada com calma e tranquilidade. Além de belíssima, a Basílica tem o poder de nos acalmar por inteiro: corpo e alma. E se você se sentir inseguro ou não tem tempo, e precisa de ajuda para organizar sua viagem, não hesite em me procurar ! Vou adorar ajudar você a realizar sua tão sonhada viagem para a Itália. E como posso fazer isso? Continue lendo esse post até o fim e você entenderá como facilitamos a sua vida e a sua viagem:)
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