Paestum: a cidade grega da Campânia
A aproximadamente 100 km de distância de Nápoles, encontramos uma antiga cidade grega que, até hoje, impressiona os apaixonados por história: Paestum. Também chamada de Pesto, a cidade se apresenta de maneira gloriosa em meio às ruínas, história e muita beleza. Hoje nós vamos conhecer Paestum. Fique com a gente e faça o melhor do país da bota! Aqui no Viajando para Itália você realiza a viagem dos seus sonhos!!! Conheça também nossa Seção Hospedagens na Itália – Dicas para suas Férias!
Assista a esse vídeo incrível com imagens de Paestum, na Campânia!
(Fonte: THEWORLDOFTRAVEL)
Nossa Introdução
A influência grega na história italiana é inegável e, algumas vezes, visíveis até hoje em diversas localidades italianas, especialmente no sul do país. Um dos exemplos mais bonitos da herança grega em território italiano é a esplêndida cidade de Paestum, na Campânia.
Paestum é uma cidade marítima e possui 15 km de praias banhadas mar Cilento, é um destino popular no verão, mas a o coração da cidade é seu parque arqueológico. Aqui, a arquitetura, a arte, e a cultura da Grécia antiga ainda vivem de uma maneira única, bela e atraente. Tudo começou por volta dos anos 1700, quando os primeiros viajantes visitaram Paestum sem saber o que pensar dos templos dóricos, mas as magnitudes de suas belezas e suas imponências serviram como base para despertar o fascínio que o sítio da Magna Grécia exerce desde então. Saiba aqui se vale a pena contratar uma Consultoria Especializada em Viagens para Itália.
A área arqueológica de Paestum
A área arqueológica de Paestum foi reconhecida, em 1998, pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade e está rodeada por muralhas e torres bem preservadas; ali você também encontra um rico museu que abriga objetos de manufatura predominantemente grega, todos encontrados em várias necrópoles da zona. Paestum é um sítio arqueológico importantíssimo para o mundo! Em Capaccio, na província de Salerno, a “Piana di Paestum“, como os ancestrais a chamavam, se estende do sopé da serra até o mar.
Um pouco mais sobre a área arqueológica…
A região já era habitada em tempos pré-históricos e Estrabão – o mais famoso geógrafo romano – conta que Jasão, o herói do velo de ouro, tinha o poder de curar utilizando magia; com seus seguidores, os Argonautas, ele parou na foz do rio Sele, e dedicou um santuário a Hera (protetora dos Argonautas), e nesse momento, tudo, de fato, teria começado! A fertilidade da planície e a abundância das águas do Sele, foi um dos principais ‘ponto de encontro’ entre o Oriente e o Ocidente – isso já no segundo milênio a.C.
Os gregos, apaixonados pela posição geográfica da área fundaram Paestum, por volta de 600 a.C., uma cidade que eles chamaram de Poseidonia, em uma clara homenagem ao deus dos mares. O desenvolvimento da construção da cidade deu-se em meados do século VI a.C, e a construção dos templos começou décadas após a fundação da cidade. Itinerário enogastronômico na Campânia?
Os Templos Gregos de Paestum
Paestum possui três templos gregos que foram construídos entre os séculos VI e V a.C., junto com os de Atenas e Agrigento, e – até hoje – esses edifícios templários são os mais bem preservados da época clássica. Os templos ficam no coração da cidade, que se estende por mais de 120 hectares, e é cercada por uma muralha que, embora não esteja preservada completamente, ainda é um dos circuitos defensivos mais bem preservados daquele período.
O Templo de Hera
O Templo de Hera, também chamado de Basílica, está no Santuário Meridional de Paestum, perto do Templo de Netuno. O Templo de Hera está muito bem preservado e é de uma beleza única, digno de uma deusa. Segundo diversos estudos, este parece ser o único templo grego da era arcaica, e possui todas as colunas de sua estrutura intactas: são 50 colunas ao longo do templo, 9 colunas na fachada e 18 colunas no fundo, em ambos os lados. A construção desse Templo teria começado em 550 a.C. e, claro, é um templo dórico dedicado a Hera, a deusa da Fertilidade.
O Templo de Atena
Cruzando a cidade, perto ao Santuário do Norte, encontramos o Templo de Atena, que também é conhecido como o Templo de Ceres. O Templo de Atenas foi construído sobre os restos de um antigo santuário que foi destruído por um incêndio. Ali foi criado um relevo artificial e foi erguido o Templo de Atena, que era o mais alto do que toda a antiga cidade de Poseidônia.
Foi erguido por volta do ano 500 a.C. e é o que tem a estrutura mais simples entre todos eles. Também é dórico, como os outros dois, mas tem seis colunas de estilo jônico em seu interior. O Templo tem um frontão bem mais alto em comparação com a estrutura do edifício, e o friso que encontramos acima dele é em estilo dórico. Esse templo foi, originalmente, atribuído por engano a Ceres, mas até hoje, muitos o chama de Templo de Ceres. Durante as escavações foram encontradas inúmeras estatuetas de terracota da deusa Atena e, por isso, o Templo foi dedicado à ela, que era a deusa do guerra.
O Templo de Netuno
Por último, mas não menos importante, temos o Templo de Netuno, também chamado de Templo de Poseidon. Este é o maior Templo do Parque Arqueológico de Paestum e, na realidade, foi erroneamente atribuído a Netuno, pois – provavelmente – também devia ter sido dedicado a Hera; há quem diga que o Templo poderia também ser dedicado ou a Zeus ou a Apolo. O Templo de Netuno fica perto do Templo de Hera, no Santuário Sul da antiga Poseidonia e sua área interna é a mais bem preservada entre os três templos presentes no sítio, o que faz dele o mais bem preservado de toda a era Grega. O interior do Templo está dividido em três naves e ele foi erguido um século após aquele de Here, por volta de 460 a.C.
Como visitar o sítio arqueológico?
Comece pelo templo de Hera, siga para o de Poseidon, e depois visite o templo de Atenas. Ao longo da Via Sacra você pode também visitar o Fórum Romano e o Anfiteatro. O Museu Nacional de Arqueologia também é muito interessante e, entre as peças expostas, há pinturas, uma estátua de Zeus, e o famoso ‘Tumba do Mergulhador’.
Horários e Preços
O museu e as áreas arqueológicas funcionam de terça a domingo, das 8h30 às 19h30. Valores válidos para o museu e área arqueológica: de dezembro a fevereiro: 6 euros; de março a novembro: 12 euros. Para maiores informações e compra de ingressos, você pode CLICAR AQUI!
NOTA: por conta da pandemia da COVID-19, os horários de funcionamento podem sofrer alterações sem aviso prévio; informe-se sobre abertura ANTES de se dirigir ao local. (atualizado em 12 de maio de 2021).
Um pouco mais sobre os Templos de Paestum…
O perímetro possui uma planta trapezoidal, tem – impressionantes – 4.750 metros de comprimento e vinte e oito torres posicionadas estrategicamente para servir de proteção para a cidade. Apresentava quatro portas de acesso: Porta Giustizia, Porta Marina, Porta Sirena e Porta Aurea, porém, essa última, foi destruída com a construção da estrada da Calábria.
Entre os templos presentes havia o “mercado”, que na verdade era a praça central onde se realizavam as assembleias e se venerava o túmulo vazio do mítico fundador de Paestum. Até hoje pode observar os vestígios de algumas casas, banhos públicos e lojas antigas; em sua maioria, todas datam era imperial (século I-V d.C.), embora seja possível a influência grega com clareza.
É impossível não citar…
É impossível não citar a magnificência deste lugar, fundado pelos colonos aqueus em fuga de Sybaris; isso, evidente, logo despertou a ambição de conquista nos Lucani, que era a população itálica do interior, e a ocupou por volta de 400 a.C. alterando o nome da cidade para Paistom. Embora os Lucanianos não atingissem o nível cultural dos gregos, eles continuaram suas atividades civis e militares, porém fizeram significativas alteração no dia a dia da cidade: eles alteraram a língua falada, de grego para Osco, mudaram também a cultura e os ritos funerários.
Nesse meio tempo, encontramos outra potência que se expandia: Roma. Em 273 a.C. Roma chegou ali e fundou uma colônia latina: Paestum. Esse foi um período de enorme modificação na cidade.
Mas, nem tudo são flores…
Paestum foi abandonada e ficou ‘fora do mapa’ por séculos, mas seus templos resistiram bravamente! Sua redescoberta foi feita por escritores e poetas dos anos 1500 e 1600 que, com suas citações, despertaram interesse e curiosidade de estudiosos e arqueólogos, mas sua redescoberta “real”, foi na primeira metade do século XVIII. Neste momento Paestum se tornou um destino turístico de culto, refinado e interessante. Nesse período víamos intelectuais e aristocratas europeus se apaixonarem por Paestum em suas ruínas no Grand Tour. O local atraiu, também, artistas como Piranesi e Goethe.
As escavações da cidade…
As escavações da cidade começaram na primavera de 1907 e, logo, trouxeram à luz grande dos monumentos visíveis hoje. Com a chegada de Mario Napoli na direção das escavações, a área viveu um momento de glória e sucesso: foi nesse período que descobriram a tumba do mergulhador e as ricas tumbas Lucanianas. Já em 27 de novembro de 1952, foi inaugurado o Museu Nacional, que nos apresenta de forma cronológica e impecável, as quatro épocas cruciais de Paestum e de seu território, indo desde a pré-história, passando pela civilização grega, lucaniana e, claro, romana. Para saber mais sobre a história de Paestum assista a esse vídeo sobre Arte Grega na Prática…
Como chegar a Paestum?
1) Como chegar a Paestum? DE AVIÃO
De avião: as principais cidades italianas e europeias estão conectadas a Nápoles com voos diretos para o Aeroporto de Capodichino, na região da Campania. O Aeroporto de Nápoles está há 97 km de Paestum e você poderá utilizar os transportes: carro ou trem.
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2) Como chegar a Paestum? DE TREM
De trem: Salerno e Battipaglia são as principais paradas da linha Nápoles-Reggio Calabria; é de onde partem e chegam os trens para as estações de Capaccio e Paestum – ficam a 40 km de Salerno. Para chegar à zona arqueológica desça na estação Paestum e siga pela estrada que atravessa a Porta Sirena: 15 minutos de caminhada.
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3) Como chegar a Paestum? DE CARRO
De carro: partindo da rodovia A3 Salerno-Reggio Calabria, utilize a saída norte em Battipaglia e siga pela rodovia estadual 18; saia ao sul em Eboli e utilize a SS 18. Daqui, saia em Capaccio Scalo e siga pela Laura di Paestum (23 km da saída Battipaglia e a 20 km da saída Eboli). Leia também VIAJANDO DE CARRO NA ITÁLIA: EXEMPLOS DE ROTEIROS
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Conclusão
Paestum: a cidade grega da Campânia – Como vimos, nossa querida Grécia teve um papel fundamental na história italiana. Os gregos nos trouxeram arte, cultura, e construções magníficas, nos deixando uma herança valiosíssima! Se puder, inclua Paestum em seu itinerário: tenho certeza de que você não vai se arrepender!
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