Quais são os tipos de vinhos italianos?
Para se ter uma ideia, a Itália produz por ano, em média de QUARENTA BILHÕES de litros de vinho! Haja vinho, não é mesmo?! Então vamos conhecer um pouco melhor os vinhos, as regiões e as uvas italianas que tanto encantam o mundo! Estão prontos? Afinal, quais são os tipos de vinhos italianos? Fique com a gente e faça o melhor do país da bota! Aqui no Viajando para Itália você realiza a viagem dos seus sonhos!!! Conheça também nossa Seção Hospedagens na Itália – Dicas para suas Férias!
Nossa Introdução
Diferente de todos os outros países do mundo, a Itália utiliza em seus rótulos o nome da região onde o vinho é produzido, além do mais sempre estará indicando o tipo de classificação de vinho, que vamos apresentar logo a seguir. Leia também: Como trazer vinhos da Itália para o Brasil?
1) Quais são os tipos de vinhos italianos? VdT
Vino da Távola: Usada para designar um vinho de “baixa qualidade”, sem determinar a região, as uvas e o padrão de produção. É o único vinho que não tem obrigatoriedade de seguir um arquétipo para sua produção. É um vinho ruim? Não, mas também não é um vinho renomado. No mercado existem vinhos “da távola” que custam cerca de 3 Euros a garrafa; se você estiver na Itália, vale experimentar pela curiosidade. Conheça aqui as Rotas do Vinho na Toscana! Imperdível!!!
2) Quais são os tipos de vinhos italianos? IGT
Indicação Geográfica Típica: Foi criada em 1992 e é utilizada por cerca de 150 vinhos italianos, todos de regiões específicas. Hoje está sendo substituída pela IGP (Indicação Geográfica Protegida), que é uma classificação determinada pela União Europeia para indicar vinhos de determinadas regiões. Também não é um vinho de excelente qualidade, mas não é de todo ruim! Sugestão de leitura: Qual o melhor período para visitar as vinícolas italianas?
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Clique aqui e saiba mais!3) Quais são os tipos de vinhos italianos? DOC
Denominação de Origem Controlada: É a mais antiga das classificações e foi criada em 1963. É utilizada em quase 300 regiões e o vinho autorizado a usar essa denominação deve ser produzido com uvas específicas, conforme sua região de origem e precisa, impreterivelmente, seguir métodos determinados de vinificação previamente estabelecidos. Conheça aqui o Barolo o rei dos vinhos e sua cidade encantada!
4) Quais são os tipos de vinhos italianos? DOCG
Denominação de Origem Controlada e Garantida: Nessa categoria entram os grandes e premiados vinhos italianos. A DOCG é atribuída somente para alguns dos vinhos DOCs e assegura a esses vinhos uma excelente qualidade. Também segue regras específicas de produção.
Há também os Supertoscanos, chamados também de vinhos “fora da lei”. São vinhos extraordinários feitos de Cabernet Sauvignon e Merlot. Por utilizar uvas originárias de fora da Itália para sua produção, esses vinhos recebiam denominação de “Vino da Távola”. Porém, devido à sua qualidade superior, ele começou a ser chamado de Supertoscano, nome que ganhou fama e respeito internacional.
5) Quais são os tipos de vinhos italianos? VINHO TINTO
De cor intensa é produzido a partir da fermentação do suco, ou mosto, extraído de uvas negras ou tintas. Para sua produção é necessário que haja “maceramento” das cascas que é o que dará ao vinho sua cor e sabor. Saiba aqui Onde comprar vinhos em Roma, Florença e Milão?
6) Quais são os tipos de vinhos italianos? VINHO BRANCO
De cor dourada e sabor frutado, pode ser feito a partir de uvas brancas ou negras. Ao contrário do vinho tinto, o vinho branco é servido gelado e harmoniza muito bem com pratos leves como peixes, frutos do mar e saladas.
7) Quais são os tipos de vinhos italianos? VINHO ROSÉ
O “meio termo” entre o tinto e o branco. Possui tons que variam do alaranjado à púrpura e isso vai depender do tipo de uva e a fermentação. Pode ser “misturado”, ou seja: vinho branco com o tinto ou pode ser feito diretamente da leve maceração de uvas negras.
8) Quais são os tipos de vinhos italianos? ESPUMANTES
Chamado erroneamente de champanhe (que remete à valiosa bebida produzida na cidade de Champagne, na França) é conhecido como o Rei dos Vinhos. O espumante conta com uma grande quantidade de gás carbônico, o que causa bolhas e espuma. É fermentado duas vezes: na primeira origina o vinho branco “tranquilo”, sem bolhas; na segunda acrescenta-se açúcar e levedura, para fermentar mais um vez e formar as bolhas.
Bom Saber…
O Prosecco, feito na região do Vêneto no nordeste da Itália, é um espumante muito famoso, mas nem todos os Proseccos são espumantes! A uva utilizada para produção do Prosseco é a uva da variedade Glera. Mesmo que quase sempre esse tipo de bebida tenha bolhas, se você optar por um espumante, preste atenção no rótulo para ter certeza de que não é Prosseco; o mesmo vale para o tipo Frizzante, que recebe menos gás carbônico e, portanto, é menos “borbulhante” que o Prosseco.
9) Quais são os tipos de vinhos italianos? VINHO DE SOBREMESA
Os famosos “dessert wines”. A “peça-chave” desse tipo de vinho é manter uma parte dos açúcares naturais da uva, os tornando doces. Não os confunda com vinhos suaves, pois o “doce” do vinho suave vem da adição de açúcar posteriormente.
10) Quais são os tipos de vinhos italianos? VINHOS SECO, DEMI, SUAVE E DOCE
Vinhos Seco (Secco), Demi Seco (Abbocado ou Amabile), Suave (Soave) e Doce (Dolce): Como é definido? Pela quantidade de álcool? Não! São os níveis de açúcar. O açúcar utilizado no vinho é proveniente da própria uva (antes, durante ou depois da produção). A classificação é de acordo com a quantidade de açúcar por gramas/litro no vinho.
O vinho seco é conhecido como vinho fino de mesa e é feito com uvas nobres. O teor de açúcar é baixíssimo, quase ausente. No vinho meio seco (Demi-sec) há um traço de doçura, mas o sabor seco se faz presente. O vinho suave é considerado um vinho de qualidade inferior se comparado aos seus “primos”, mas alguns são extremamente saborosos e caros.
Ele é “adoçado” com a interrupção da fermentação das uvas ou acrescentando açúcar no final da produção. Já o vinho doce é sofisticado e, essencialmente, acompanha sobremesas. Seus sabores são ricos e seus aromas intensos. O sabor é dado unicamente pela uva utilizada, sem interferência externa com a ‘quebra’ da fermentação ou adição de açúcar.
A classificação dos vinhos fica da seguinte maneira:
- Novello (Jovem) – pronto para comercialização após 6 de novembro, devendo ser engarrafado até 31 de dezembro do ano da colheita;
- Vecchio (Velho) – deve envelhecer, pelo menos, três anos antes da comercialização;
- Classico (Clássico) – o que diferencia alguns vinhos DOC em níveis de qualidade;
- Superiore (Superior) – envelhece no mínimo um ano até ser comercializado;
- Riserva (Reserva) – tem que envelhecer por, no mínimo, de três a cinco anos antes de ir para o comércio;
- Liquoroso (Licoroso) – é um vinho fortificado externamente ou naturalmente forte;
- Passito (Passificado) – vinho elaborado com, acredite, uva passa;
- Ripasso (Repassado) – é um vinho que fica em ‘repouso’ para a fermentação do Amarone; com esse ‘descanso’, ele ganha corpo, sabor e teor alcoólico.
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As regiões produtoras de vinho na Itália
Todas as regiões italianas produzem vinhos. Os vinhos produzidos, por região, são os seguintes:
Centro da Itália
- Toscana – Chianti e Brunello di Montalcino.
- Abruzzo – Trebbiano d’Abruzzo.
- Marche – destaque para os vinhos brancos como o Passerina e o Verdicchio Dei Castelli di Jesi.
- Emilia Romagna – Lambrusco, tinto e branco.
- Umbria – Sangiovese, Sagrantino, Cabernet Sauvignon, Merlot, Grechetto, Trebbiano.
- Lazio – Malvasia, Trebbiano, Cesanese, Sangiovese, Canalolo, Merlot.
- Abruzzo – Montepulciano, Trebbiano, Sangiovese.
- Molise – Montepulciano, Sangiovese, Aglianico, Pinot Grigio.
Ilhas da Itália
- Sicília – Marsala, Grillo, Inzolia e Catarrato.
- Sardegna – Moscato, Malvasia, Vernaccia di Oristano e Cannonau. O Cannonau ‘imita’ o vinho do Porto, ideal para sobremesas. Lá só há um tipo de vinho DOCG que é o Vermentino di Gallura.
Nordeste da Itália
- Friuli Venezia Giulia – Ribolla e Verduzzo.
- Trentino Alto Adige – Pinot Bianco, Suvignon e Chardonnay.
- Veneto – Gargenega, Glera (prosseco) e Amarone.
Noroeste da Itália
- Piemonte – Barolo, Barbaresco ,Dolcetto, Arneis, Moscato e Cortese.
- Lombardia – Pinot Noir, Nebbiolo, Chardonnay, Verdicchio.
- Liguria – Vermentino, Pigato, Rosesse, Dolcetto e Sangiovese.
- Vale de Aosta – Picotendro, Pinot Noir e Petite Arvine.
Sul da Itália
- Puglia – Negro Amaro, Primitivo di Manduria, Taurasi e Aglianico.
- Basilicata – Aglianico, Syrah e Moscato.
- Calabria – Greco, Gaglioppo e Magliocco.
- Campania – Aglianico, Fiano, Falanghina e Greco.
Principais Características do Vinho Italiano
Os vinhos italianos possuem características distintas entre outros vinhos do mundo e entre eles mesmos. Abaixo vamos ver, de forma sucinta, algumas delas:
O Barolo
Vinho mais querido dos italianos; eles o chamam de o “Rei dos vinhos”. É uma obra de arte do Piemonte e feito da uva Nebbiolo. Tinto, o sabor fica soberbo a partir do 15º ano de envelhecimento. É um vinho seco, tinto e de coloração bem escura; é ideal para harmonizar com carnes vermelhas e carnes de caça;
O Barbaresco
O Barbaresco é um vinho elegante e refinado, elaborado exclusivamente com a uva Nebbiolo, na D.O.C.G. (Denominação de Origem Controlada e Garantida) Barbaresco, em Langue, dentro da região vitivinícola do Piemonte, na Itália; Saiba aqui onde dormir na Rota do Vinho no Piemonte!
O Valpolicella
Vinho tinto famoso do Veneto com um leve e delicado perfume de nozes. O mais apreciado é o Clássico. Outro grande vinho da mesma região é o Reciotto Della Valpolicella Amarone;
O Bardolino
De cor pálida, é tinto e deve ser degustado ainda jovem; é feito com uvas regionais: Corvina, Molinara, Negrara e Rondinella;
O Verdicchio
80% de uvas utilizadas para sua produção são Trebiano e Malvasia. É um vinho branco jovem e fresco. Harmonizar muito bem com antepastos, massas leves (geralmente sem molhos pesados) e peixes;
O Frascati
Feito com uvas do tipo Malvasia, Candia e Trebbiano. É um vinho branco seco, tem um aroma característico e cor de palha. Com um tom brilhante, apesar de seco, é leve e saboroso; Que tal conhecer Frascati? Clique aqui para saber mais!
O Gavi
Outro vinho branco seco, muito similar aos Borgonhas. Produzido com uvas Cortese, acompanha muito bem pratos a base de frutos do mar;
O Prosecco
Vinho espumante feito a partir da uva homônima. Muito produzido perto de Veneza e difundido no mundo todo. Conquista pelo sabor fresco, pela leveza e pelo aroma; Leia também: Conheça Colline del Prosecco no Vêneto
O Lambrusco
Um dos queridinhos dos brasileiros é o Lambrusco; vinho jovem, frisante, leve e pode ser tinto, branco ou rose. Opção ideal para um aperitivo.
Algumas Curiosidades
Se você é uma pessoa curiosa e gosta de ter mais conhecimento sobre a história e a cultura do lugar que vai visitar então fique atento a nossa listinha de curiosidades a seguir.
A Lenda
Falar de vinho e não citar Baco é quase um crime! Baco (Bacco, em italiano) é para os gregos Dionísio. Baco era o deus do vinho, das festas, do lazer, do prazer e da folia. Ele era filho do Deus Júpiter (o Deus do dia) com a mortal Sêmele. Baco era considerado pelos romanos um amante da paz e promotor da civilização, unindo as pessoas para celebrações. Segundo conta a lenda, quando se tornou um adulto, Baco descobriu como extrair o suco da uva e produzir o vinho.
A Inveja da Deusa Juno
Com inveja da capacidade de Baco de reunir pessoas e espalhar a alegria e o prazer, a Deusa Juno (Hera na mitologia grega) transforma Baco num louco e o deixa vagando pelo mundo, mas ao passar pela região de Frigia, onde ficava a mãe dos deuses, a deusa Cibele, ele foi curado e instruído nos rituais religiosos.
A partir dai, Baco parte para a Ásia e difunde a arte da vinicultura. Quando retornou, levou a cultura para a índia, mas encontrou resistência na Grécia, pois causava furor por onde passava e os príncipes tiveram medo de que ele pudesse desequilibrar os habitantes com suas festas e despreocupações ao “celebrar” a todo instante.
Bacanal
O termo ‘bacanal’ surge a partir do nome Baco. O deus, que promovia festas regadas a vinho, sexo e diversão, irritava alguns deuses com tal atitude e a palavra “bacanal”, com o passar do tempo, recebeu um sentido pejorativo. Saiba também que:
- Mulheres romanas eram PROIBIDAS de beber vinho. A pena para quem fosse pega no flagra invadindo a cantina do marido era a morte.
- O vinho pode ter sido um dos responsáveis indiretos pela queda do império romano, isso porque eles descobriram que misturando chumbo no vinho aumentava sua validade; Conclusão: o envenenamento por causa do chumbo matou milhares de soldados. Sem forças o exército não tinha condições de lutar e, com isso, diversas batalhas foram perdidas.
- Cheirar a rolha do vinho não significa nada e não dá informações suficientes para reconhecer um bom vinho! (Polêmica!) Isso porque não há “informações” suficientes para o olfato; portanto, da próxima vez que o garçom te entregar a rolha, faça uma análise visual: procure rachaduras, verifique a umidade presente na cortiça e pequenas “fissuras”.
- A média de consumo de vinho “per capita” na Itália é de impressionantes 45 litros por ano.
- Nos meses de setembro e outubro acontece a ‘vendemmia’ na Itália, é quando as uvas são recolhidas para a produção dos vinhos.
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Conclusão
Quais são os tipos de vinhos italianos? Com opções para todos os paladares, a Itália não decepciona quando o assunto é vinho! Escolha o seu, faça um brinde ‘per Bacco’ e aproveite!
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